Um país gigante, tanto por extensão tanto por população. Uma potência econômica mundial; um país com cultura milenar. Estamos falando da China, de onde vem o representante da Ásia no Mundial de Clubes 2015: o Guangzhou Evergrande.
Historicamente o futebol chinês não tem muita tradição, participando apenas de uma Copa do Mundo, esta em 2002 onde enfrentou o Brasil na primeira fase perdendo por 4-0. Apesar do insucesso nas eliminatórias para as Copas em todo o decorrer de sua história, a Seleção Chinesa de Futebol sempre disputou a Copa da Ásia, mesmo nunca sendo campeã, conseguindo dois expressivos vice-campeonatos. O último foi em 2004 quando jogou em casa e perdeu a final para os japoneses. Este que seria o último suspiro daquela geração que levou a China a sua única Copa do Mundo.
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| Seleção da China na Copa do Mundo de 2002 |
O Guangzhou Evergrande Taobao Football Club, é um clube futebol chinês criado em 8 de Janeiro de 1954, que passou por muitas modificações em seu nome, como a maioria dos clubes da China, chegando ao nome atual em 2010, ano que houve a grande mudança em seu roteiro.
Guangzhou, ou Cantão como também é conhecida, é a maior cidade da Província de Guangdong, no sul da China. Cidade que abriga a sede do Guangzhou Evergrande e seu estádio, com capacidade para 58.500 pessoas, o Tianhe Stadium, que fora construído em 1987.
Na última década, a equipe de Guangzhou não tinha força e expressão no cenário futebolístico chinês, sendo apenas mais uma equipe na China League One, equivalente a Segunda Divisão. Em 2007, quando o clube foi adquirido pela GPC (Guangzhou Pharmaceuticals Corporation), o clube ganhou algum poder e sua ambição de se elevar a Chinese Super League, a Primeira Divisão Chinesa.
Permaneceu por mais dois anos na liga, sem expressividade. Porém neste último ano de permanência sua história foi manchada quando um caso de compra de resultados ocorreu e foi descoberto pela polícia de Guangzhou. O escândalo consistiu em um acordo entre os dois Gerentes das equipes, na época do Guangzhou GPC e o Shanxi Luhu, onde uma quantia foi paga para que o Guangzhou vencesse a partida. Assim foi feito, a vitória veio, porém com a descoberta do escândalo, todos os participantes da ação foram presos por fraude e o clube posto a venda.
O futuro parecia incerto para o clube e o destino não parecia ser um dos melhores, após tal acontecimento que é tão repugnado por todos no mundo do esporte. Mas a luz no fim do túnel veio quando o Evergrande Real State Group decidiu comprar a equipe e imediatamente anunciou que aplicaria uma grande quantia para agir no mercado de transferências e fortalecer a equipe que entraria na disputa na Segunda Divisão no ano seguinte.
E realmente não demorou a ver qual era a real intenção do
poderoso grupo chinês; em seu primeiro ato contratando o centro-avante da
Seleção Chinesa, Gao Lin, vindo do Shanghai Shenhua. Em seguida veio à troca de
técnicos, com a saída do então atual Peng Weiguo e trazendo para seu o lugar
Lee Jang-Soo, treinador sul-coreano que fazia parte do Beijing Guoan, uma das
equipes mais fortes da Primeira Divisão na época.
Entre outros reforços, um dos mais conhecidos foi Zheng Zhi, capitão da Seleção Chinesa e que teve passagens por equipes como Charlton, clube inglês e o conhecido e forte Celtic FC da Escócia. O primeiro estrangeiro a chegar nessa nova era do clube foi o brasileiro Muriqui, conhecido do público nacional que antes era jogador do Atlético Mineiro e chegou por uma verba recorde no futebol chinês: 23 Milhões de Yuans; cerca de 14 Milhões de Reais.
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| Na foto a dupla histórica: Gao Lin e Muriqui. |
Em 2012 mais reforços de peso foram chegando, Lucas Barrios
seria o nome da vez, mas não só seriam apenas para dentro das quatro linhas. Os
investidos chineses trouxeram o Campeão Mundial pela Itália Marcello Lippi para
o comando técnico da equipe. Este que trouxe o defensor sul-coreano Kim
Young-Gwon e o meio campista chinês Huang Bowen, o primeiro vindo do J-League
japonesa e o segundo da K-League sul-coreana.
Lippi não conseguira o tão sonhado sucesso asiático pelo Guangzhou logo, caindo na AFC Champions League de 2012 nas quartas de final para os sauditas do Al-Ittihad. Isso provaria uma mudança no cenário do futebol chinês, sendo a primeira vez desde 2006 que um clube local chegava as quartas de final. No mesmo ano, o clube conquistou tudo dentro da China, a Copa, a Super Copa e também se tornando o primeiro clube a ganhar dois títulos seguidos da Chinese Super League.
Em 2013, depois exatos 23 anos, um clube chinês voltaria a ser o maior da Ásia. Depois de ser o primeiro colocado em seu grupo na primeira fase, o Guangzhou passou pelos australianos do Central Coast Mariners, os Cataris do Lekhwiya, os japoneses do Kashiwa Reysol e por fim, com a vantagem dos gols marcados fora de casa, venceu os sul-coreanos do FC Seoul, 2-2 fora e 1-1 em casa. O Brasileiro Muriqui foi o artilheiro e melhor jogador da competição e junto dele Darío Conca e Elkeson - este último que havia sido contratado ao Botafogo no início do ano - estiveram na Seleção da Liga dos Campeões da Ásia daquele ano.
Lippi não conseguira o tão sonhado sucesso asiático pelo Guangzhou logo, caindo na AFC Champions League de 2012 nas quartas de final para os sauditas do Al-Ittihad. Isso provaria uma mudança no cenário do futebol chinês, sendo a primeira vez desde 2006 que um clube local chegava as quartas de final. No mesmo ano, o clube conquistou tudo dentro da China, a Copa, a Super Copa e também se tornando o primeiro clube a ganhar dois títulos seguidos da Chinese Super League.
Em 2013, depois exatos 23 anos, um clube chinês voltaria a ser o maior da Ásia. Depois de ser o primeiro colocado em seu grupo na primeira fase, o Guangzhou passou pelos australianos do Central Coast Mariners, os Cataris do Lekhwiya, os japoneses do Kashiwa Reysol e por fim, com a vantagem dos gols marcados fora de casa, venceu os sul-coreanos do FC Seoul, 2-2 fora e 1-1 em casa. O Brasileiro Muriqui foi o artilheiro e melhor jogador da competição e junto dele Darío Conca e Elkeson - este último que havia sido contratado ao Botafogo no início do ano - estiveram na Seleção da Liga dos Campeões da Ásia daquele ano.
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| Celebração da Conquista da Ásia em 2013 |
O clube chinês foi ao Marrocos e no Stade Adrar enfrentou os campeões africanos
do Al-Ahly. Depois um primeiro tempo em que dominou, mas não conseguiu sair à
frente, o Guangzhou batalhou e marcou com Elkeson no inicio da segunda etapa.
Sem muitos sustos após seu gol, a equipe egípcia impotente perante domínio
chinês acabou por sofrer o segundo gol vindo por intermédio de Darío Conca.
Na semifinal um oponente de nível, estirpe e qualidade:
Bayern de Munique. Os bávaros que haviam se sagrado campeões europeus depois de
muitos anos vieram ao Marrocos carimbados como favoritos do torneio. E por 40
minutos a equipe do Guangzhou Evergrande segurou os alemães, mas parou por aí
quando o francês Frank Ribéry marcou para o Bayern e quatro minutos depois foi
a vez do croata Mario Mandzukic. Na etapa final ainda o homem que viria a
decidir a Copa do Mundo da FIFA 2014 marcou o tento final para os campeões da
UEFA Champions League, Mario Gotze com apenas três jogados da segunda etapa. O
Guangzhou foi impotente, claramente, perante maior nível da equipe alemã que
não se esforçou muito após assegurar a vitória.
O Bayern venceria os representantes locais do Raja Casablanca por 2-0 na final enquanto os chineses enfrentariam os campeões da América do Sul, o Clube Atlético Mineiro, que vencera pela primeira vez a Copa Libertadores mas havia falhado perante a equipe do Marrocos na semifinal. Um adversário difícil, porém passível de ser batido. A equipe sul-americana abriu o placar com atacante Diego Tardelli, o Guangzhou conseguiu logo o empate com o gol de Muriqui ante o seu ex-clube e seis minutos depois o argentino Darío Conca marcaria seu segundo tento no torneio fazendo o placar estar a favor dos chineses por 2-1. No fim da primeira etapa o astro Ronaldinho Gaúcho marcaria o tento de empate do ‘’Galo’’. A segunda etapa foi corrida, com o ataque sendo dominado pelo clube brasileiro, porém dando espaços para o clube chinês. Depois de muitas chances, em posição ilegal Luan finalizou e encontrou as redes de Zeng Cheng, nos acréscimos da segunda etapa dando assim a medalha de bronze do mundial para os representantes da América do Sul.
O Guangzhou Evergrande fez um bom torneio, batendo seus rivais diretos e sucumbindo a um potente e muito mais forte adversário na fase seguinte. E ainda, por um detalhe, não conquistou uma histórica e honrosa medalha para a equipe chinesa.
Após terminar a competição na quarta colocação, a equipe volta a sua realidade,
porém se mantém em busca da glória de voltar ao Mundial e ir ainda mais longe.
O ano de 2014 foi conturbado para os ‘’The Southern China Tigers’’. Com uma mudança em seu grupo de investidores, tendo o Evergrande Real State Group vendido 40% das ações do clube para o e-commerce Alibaba. O que deixou ainda mais poderoso o poder aquisitivo do clube.
Para a infelicidade do Guangzhou, Darío Conca decidiu deixar o clube chinês e voltar ao futebol brasileiro para defender seu antigo clube, o Fluminense. Para fortalecer a equipe os chineses trouxeram os italianos Alessandro Diamanti e Alberto Gilardino.
A China era dominada sem muitos problemas, a Chinese Super League seria vencida mais uma vez sendo que as Copas não tivessem muita importância para o Guangzhou. A grande competição seria novamente a Liga dos Campeões da AFC, manter seu título e voltar para a o Mundial de Clubes.
A fase de grupos da competição não seria fácil, com o japonês Yokahama Marinos, o australiano Melbourne Victory e o sul-coreano Jeonbuk Motors. Apesar da clara dificuldade, a equipe chinesa terminou na primeira posição no grupo. Com a mudança da AFC em dividir em zonas da AFC Champions League para essa temporada, Leste e Oeste, o Guangzhou Evergrande foi sorteado nas oitavas de final para enfrentar a equipe japonesa do Cerezo Osaka, vencendo-os por 5-2 no conjunto dos dois jogos. Nas quartas de final a equipe a ser enfrentada seria o Western Sydney Wanderers, da Austrália. O primeiro jogo a equipe chinesa teve uma surpreendente derrota por 1-0, gol de Tomi Juric. Na segunda partida, dessa vez em Guangzhou, o balde de água fria veio com o gol de pênalti do mesmo Tomi Juric, fazendo assim a necessidade de vencer por três gols de diferença para os atuais campeões. Alessandro Diamanti marcou, Elkeson marcou nos minutos finais, porém nada que fosse suficiente para levar a equipe adiante. O atual campeão fora batido. O Western Sydney Wanderers que mais tarde venceria o Al-Hilal da Arábia Saudita na final e se consagraria pela primeira vez campeão asiático.
Após não conseguir manter o título continental, Marcello Lippi apenas se manteve no cargo de treinador até o fim da Chinese Super League, assim Lippi assumiu o posto de Diretor de Futebol do Guangzhou, como antes o fora oferecido. Quem o sucedeu como treinador foi outro italiano, o capitão da Seleção Italiana que foi Campeã do Mundo em 2006, Fabio Cannavaro.
O Bayern venceria os representantes locais do Raja Casablanca por 2-0 na final enquanto os chineses enfrentariam os campeões da América do Sul, o Clube Atlético Mineiro, que vencera pela primeira vez a Copa Libertadores mas havia falhado perante a equipe do Marrocos na semifinal. Um adversário difícil, porém passível de ser batido. A equipe sul-americana abriu o placar com atacante Diego Tardelli, o Guangzhou conseguiu logo o empate com o gol de Muriqui ante o seu ex-clube e seis minutos depois o argentino Darío Conca marcaria seu segundo tento no torneio fazendo o placar estar a favor dos chineses por 2-1. No fim da primeira etapa o astro Ronaldinho Gaúcho marcaria o tento de empate do ‘’Galo’’. A segunda etapa foi corrida, com o ataque sendo dominado pelo clube brasileiro, porém dando espaços para o clube chinês. Depois de muitas chances, em posição ilegal Luan finalizou e encontrou as redes de Zeng Cheng, nos acréscimos da segunda etapa dando assim a medalha de bronze do mundial para os representantes da América do Sul.
O Guangzhou Evergrande fez um bom torneio, batendo seus rivais diretos e sucumbindo a um potente e muito mais forte adversário na fase seguinte. E ainda, por um detalhe, não conquistou uma histórica e honrosa medalha para a equipe chinesa.
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| Elkeson e Muriqui celebram gol ante Al-Ahly |
O ano de 2014 foi conturbado para os ‘’The Southern China Tigers’’. Com uma mudança em seu grupo de investidores, tendo o Evergrande Real State Group vendido 40% das ações do clube para o e-commerce Alibaba. O que deixou ainda mais poderoso o poder aquisitivo do clube.
Para a infelicidade do Guangzhou, Darío Conca decidiu deixar o clube chinês e voltar ao futebol brasileiro para defender seu antigo clube, o Fluminense. Para fortalecer a equipe os chineses trouxeram os italianos Alessandro Diamanti e Alberto Gilardino.
A China era dominada sem muitos problemas, a Chinese Super League seria vencida mais uma vez sendo que as Copas não tivessem muita importância para o Guangzhou. A grande competição seria novamente a Liga dos Campeões da AFC, manter seu título e voltar para a o Mundial de Clubes.
A fase de grupos da competição não seria fácil, com o japonês Yokahama Marinos, o australiano Melbourne Victory e o sul-coreano Jeonbuk Motors. Apesar da clara dificuldade, a equipe chinesa terminou na primeira posição no grupo. Com a mudança da AFC em dividir em zonas da AFC Champions League para essa temporada, Leste e Oeste, o Guangzhou Evergrande foi sorteado nas oitavas de final para enfrentar a equipe japonesa do Cerezo Osaka, vencendo-os por 5-2 no conjunto dos dois jogos. Nas quartas de final a equipe a ser enfrentada seria o Western Sydney Wanderers, da Austrália. O primeiro jogo a equipe chinesa teve uma surpreendente derrota por 1-0, gol de Tomi Juric. Na segunda partida, dessa vez em Guangzhou, o balde de água fria veio com o gol de pênalti do mesmo Tomi Juric, fazendo assim a necessidade de vencer por três gols de diferença para os atuais campeões. Alessandro Diamanti marcou, Elkeson marcou nos minutos finais, porém nada que fosse suficiente para levar a equipe adiante. O atual campeão fora batido. O Western Sydney Wanderers que mais tarde venceria o Al-Hilal da Arábia Saudita na final e se consagraria pela primeira vez campeão asiático.
Após não conseguir manter o título continental, Marcello Lippi apenas se manteve no cargo de treinador até o fim da Chinese Super League, assim Lippi assumiu o posto de Diretor de Futebol do Guangzhou, como antes o fora oferecido. Quem o sucedeu como treinador foi outro italiano, o capitão da Seleção Italiana que foi Campeã do Mundo em 2006, Fabio Cannavaro.
Para esta nova temporada, os investidores chineses abriram
os cofres. Trouxeram jogadores conhecidos do público brasileiro; Ricardo
Goulart, Robinho, Paulinho e Allan, estes que se juntaram aos outros
brasileiros Elkeson e Renê Junior (este último que veio do Santos na metade da
temporada 2014). Muriqui, que se tornou um dos maiores ídolos da história
recente do Guangzhou, saiu do clube quando Renê chegou devido á cota de
estrangeiros selecionáveis para as competições asiáticas e foi vendido ao
Al-Sadd do Qatar.
O ainda jovem
treinador italiano treinou a equipe por 23 jogos, entre eles toda a primeira
fase da Liga dos Campeões da Ásia e também as oitavas de final. Guangzhou foi
sorteado num grupo com os sul-coreanos do FC Seoul, os australianos do Western
Sydney Wanderers, os carrascos da última edição, e o clube japonês Kashima
Antlers. O Guangzhou sofreu, perdeu um jogo para o Western Sydney Wanderers e
outro para o Kashima Antlers, passando apertado - não como as outras edições -
apesar de ter conseguido a primeira posição. A equipe de Cannavaro fora
sorteada ante o Seongnam FC da Coréia do Sul, perdendo fora por 2-1 e vencendo
em casa por 2-0, passando assim para a próxima fase.
Contudo, o desempenho de Cannavaro não foi tão satisfatório para os diretores e investidores do Guangzhou. Logo, a procura por um treinador gabaritado no mercado começou e a escolha acabou por ser pelo Campeão Mundial de 2002 com a Seleção Brasileira, Luis Felipe Scolari.
Com Scolari no comando da equipe, até então, nenhuma derrota. O brasileiro levou o Guangzhou Evergrande novamente ao título da Chinese Super League; o quinto título seguido da equipe na principal divisão do futebol chinês.
A batalha continuava na Liga dos Campeões, desta vez com novo treinador e o adversário das quartas de final seria o Kashiwa Reysol do Japão. Com um belíssimo gol de falta de Paulinho, um gol contra de Suzuki e outro de Gao Lin, a vitória sem contestação dos chineses por 3-1 fora de casa praticamente assegurava vaga na próxima fase. O jogo no Tianhe Stadium apenas afirmou a vaga para os chineses, com um 1-1 na volta e um resultado agregado de 4-2 para o Guangzhou Evergrande. Na semifinal mais uma equipe japonesa, desta vez o Gamba Osaka. No primeiro jogo em casa uma vitória por 2-1 de virada, com gols de Huang Bowen e Zheng Zhi. No jogo da volta no Japão, um cerrado 0-0 que assegurou a passagem para a final da equipe chinesa.
O finalista do Oeste seria a equipe dos Emirados Árabes Unidos, o Al-Ahli. No primeiro jogo em Dubai a equipe da casa não conseguiu assegurar uma vantagem para jogar em território chinês, deixando assim toda energia e decisão para um Tianhe Stadium lotado. A atmosfera era implacável, com torcedores por todo lado e com os donos da equipe nos camarotes; nada além da vitória seria aceitável. Depois de ter muitas chances de gol, com Zheng Long e Elkeson na primeira etapa, o 0-0 persistiu. Na segunda etapa a equipe de Scolari viria mais ofensiva ainda, porém os contra-ataques liderados por Ahmed Khalil eram perigosos. Aos nove minutos da segunda etapa; depois de jogada de Ricardo Gourlart passando por um marcador, ele acha Zheng Long que rapidamente vira e encontra Elkeson de costas para o gol, com um drible sensacional que passou por baixo das pernas do defensor ele fica cara a cara com o goleiro e bate no canto, levantando 58 mil pessoas e deixando mais perto o segundo título continental.
Após expulsão do zagueiro Salmin Khalmis por parte do Al-Ahli as coisas ficariam mais fáceis para a equipe de Guangzhou. Administrou a posse de bola e poucos riscos correram. A única oportunidade após isso foi com uma finalização de longe do brasileiro Lima, jogador da equipe dos Emirados. O fim veio, o título também e a vaga de volta ao Mundial carimbada.
Contudo, o desempenho de Cannavaro não foi tão satisfatório para os diretores e investidores do Guangzhou. Logo, a procura por um treinador gabaritado no mercado começou e a escolha acabou por ser pelo Campeão Mundial de 2002 com a Seleção Brasileira, Luis Felipe Scolari.
Com Scolari no comando da equipe, até então, nenhuma derrota. O brasileiro levou o Guangzhou Evergrande novamente ao título da Chinese Super League; o quinto título seguido da equipe na principal divisão do futebol chinês.
A batalha continuava na Liga dos Campeões, desta vez com novo treinador e o adversário das quartas de final seria o Kashiwa Reysol do Japão. Com um belíssimo gol de falta de Paulinho, um gol contra de Suzuki e outro de Gao Lin, a vitória sem contestação dos chineses por 3-1 fora de casa praticamente assegurava vaga na próxima fase. O jogo no Tianhe Stadium apenas afirmou a vaga para os chineses, com um 1-1 na volta e um resultado agregado de 4-2 para o Guangzhou Evergrande. Na semifinal mais uma equipe japonesa, desta vez o Gamba Osaka. No primeiro jogo em casa uma vitória por 2-1 de virada, com gols de Huang Bowen e Zheng Zhi. No jogo da volta no Japão, um cerrado 0-0 que assegurou a passagem para a final da equipe chinesa.
O finalista do Oeste seria a equipe dos Emirados Árabes Unidos, o Al-Ahli. No primeiro jogo em Dubai a equipe da casa não conseguiu assegurar uma vantagem para jogar em território chinês, deixando assim toda energia e decisão para um Tianhe Stadium lotado. A atmosfera era implacável, com torcedores por todo lado e com os donos da equipe nos camarotes; nada além da vitória seria aceitável. Depois de ter muitas chances de gol, com Zheng Long e Elkeson na primeira etapa, o 0-0 persistiu. Na segunda etapa a equipe de Scolari viria mais ofensiva ainda, porém os contra-ataques liderados por Ahmed Khalil eram perigosos. Aos nove minutos da segunda etapa; depois de jogada de Ricardo Gourlart passando por um marcador, ele acha Zheng Long que rapidamente vira e encontra Elkeson de costas para o gol, com um drible sensacional que passou por baixo das pernas do defensor ele fica cara a cara com o goleiro e bate no canto, levantando 58 mil pessoas e deixando mais perto o segundo título continental.
Após expulsão do zagueiro Salmin Khalmis por parte do Al-Ahli as coisas ficariam mais fáceis para a equipe de Guangzhou. Administrou a posse de bola e poucos riscos correram. A única oportunidade após isso foi com uma finalização de longe do brasileiro Lima, jogador da equipe dos Emirados. O fim veio, o título também e a vaga de volta ao Mundial carimbada.
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| Capitão Zheng Zhi recebe a taça da Liga dos Campeões da Ásia |
A equipe do Guangzhou poderá contar com todos os seus jogadores estrangeiros para o Mundial de Clubes da FIFA 2015. Como não existem restrições para jogadores estrangeiros, como na Chinese Super League e na Liga dos Campeões da Ásia.
Veja abaixo um esboço tático da possível equipe de Scolari e
suas respectivas escolhas para o onze inicial:
A equipe do Guangzhou Evergrande deve manter seu estilo de
jogo de futebol ofensivo em sua partida inaugural (caso passe de fase a
história deverá ser outra contra o FC Barcelona).
A equipe tem vários
jogadores na seleção chinesa, entre eles o lateral direito Zhang Linpeng que
foi cogitado no Chelsea e se diz já ter um acerto para 2016 no Real Madrid.
Além dele, Zeng Cheng, Feng Xiationg, Zou Zheng e Zheng Zhi desta equipe
inicial fazem parte da atual seleção nacional, sendo Zheng Zhi o atual capitão.
Para fechar a defesa o Guangzhou conta com Kim Young-Gwon, jogador sul-coreano
que defendeu sua seleção na última Copa do Mundo e foi vice-campeão da Copa da
Ásia deste ano. Do meio pra frente, a equipe conta com talento brasileiro: Paulinho
com sua chegada rápida ao ataque, Robinho com a capacidade do drible e a
velocidade e a incisão de Ricardo Goulart. Todos municiando a dupla mais
avançada, Elkeson e Allan, que, além de talento finalizador, tem velocidade
para dar vida a contra-ataques e furar defesas.
Como a equipe acima ficaria possivelmente exposta e o time mexicano pode ser considerado um rival à altura, é possível que Luis Felipe Scolari ponha de início (mais provavelmente no lugar de Robinho) os também integrantes da seleção nacional Huang Bowen ou Zheng Long. Estes que jogam no meio de campo, Huang Bowen um jogador de armação e Zheng Long um meia veloz que também recompõe. Outras possibilidades também são o zagueiro Mei Fang, também integrante da seleção, e Gao Lin, que apesar de não ter sido convocado para as últimas partidas já teve 85 aparições pelo ‘’Team Dragon’’.
Como a equipe acima ficaria possivelmente exposta e o time mexicano pode ser considerado um rival à altura, é possível que Luis Felipe Scolari ponha de início (mais provavelmente no lugar de Robinho) os também integrantes da seleção nacional Huang Bowen ou Zheng Long. Estes que jogam no meio de campo, Huang Bowen um jogador de armação e Zheng Long um meia veloz que também recompõe. Outras possibilidades também são o zagueiro Mei Fang, também integrante da seleção, e Gao Lin, que apesar de não ter sido convocado para as últimas partidas já teve 85 aparições pelo ‘’Team Dragon’’.
A luta pelo reconhecimento e de representar tanta história e tantos fãs chineses faz com que a responsabilidade e expectativa recaíam nos ombros do já grande Guangzhou Evergrande. Uma equipe ainda mais forte do que a disputou seu primeiro Mundial; poderá corresponder a tais expectativas, ou quem sabe, superá-las?