É cada vez mais necessários que os "meio campistas modernos" saibam aliar o combate e a criação. Não basta só participar de um ou de outro momento do jogo, é preciso estar presente desde a tomada da bola até o último passe. Se historicamente a Inglaterra teve vários nomes absurdos nesse quesito, para o futuro a esperança é de mais uma boa geração:
Ross Barkley
Jack Wilshere
Muito atrapalhado pelas lesões, é inegável que o meio campista do Arsenal tenha talento. Extremamente técnico e inteligente, se vencer seus problemas físicos com certeza vai ser importante no meio de campo inglês. Passe refinado, posicionamento inteligente e chega forte ao ataque o credenciam a ser um dos tops no futuro. A Inglaterra precisa dele.
Jesse Lingard
Os lados do campo são seu habitat natural. "Redescoberto" no United por Louis Van Gaal, o ex-emprestado ao Derby Count vem apresentando um futebol excelente nessa primeira metade de temporada. Ganhou dois prêmios de homem da partida desde então, sendo um deles na Champions League em jogo decisivo contra o CSKA. Lingard constrói seu futuro em Old Trafford, com liderança, carisma e protagonismo. O English Team não perdeu tempo: o técnico Roy Hodgson já convocou o menino para o último amistoso da Inglaterra contra a França, devido à contusão de Michael Carrick, para conhecer a promessa mais de perto. Um futuro brilhante espera pelo meia, que vai chegando lá pelas laterais do campo.
Alex Oxlade-Chamberlain
Peça importante e recorrente nos esquemas de Wenger, "The Ox" é extremamente habilidoso e aparenta ter um futuro brilhante. Ainda conta com uma grande margem de evolução, e se não fossem as lesões, talvez já estivesse em outro patamar. Caindo pelos lados de campo é extremamente perigoso. Finaliza e dribla bem, além de realizar trabalho tático interessante. Com certeza é um nome para se ficar atento.
Jordon Ibe
Lançado por Brendan Rodgers no Liverpool, Ibe dá sinais de que vai mostrar todo seu potencial de fato com Jurgen Klopp. Explosivo, forte e habilidoso, o meia direita é daqueles jogadores úteis para qualquer esquema. Ajuda na marcação e chega com muito perigo pelo lado. Ainda precisa evoluir demais, faz algumas escolhas erradas, mas é nítido que existe talento e muita margem para evolução. Deve ser um nome importante no futuro.
Will Hughes
Um clássico Box-to-box, toque de bola muito bom, movimentação intensa, bom tanto apoiando o ataque quanto ajudando na defesa. Com 1,85m e 20 anos, o inglês que atuou apenas pelo Derby Count em toda sua carreira profissional, já teve diversas passagens pelas seleções de base da Inglaterra, ganhando até prêmio por suas atuações em um campeonato na França sub-17. Hughes já ganhou vários prêmios individuais também, como o de melhor jogador jovem da Football League em 2014. Por mais que ainda seja mais desconhecido que seus compatriotas já citados, tem tudo para ser figura carimbada no futuro do English team. É um dos exemplos da falta de investimento dos times ingleses com jovens do país.
Dele Alli
Outro da safra dos Box-to-box. O alto e atlético inglês tem como especialidade carregar a bola da defesa para o ataque. Chutes de longa distância tem ajudado ele a se destacar cada vez mais pelo Tottenham. Essa mesma característica que deixou o jogador em destaque no pequenino MK Dons. Com 1,88m e 19 anos, ele ainda comete erros como a força excessiva em algumas jogadas, mas nada que Pochettino não resolva com mais alguns meses de trabalho. Pela seleção da Inglaterra ele já realizou 4 jogos pela equipe profissional, sendo que marcou em um deles, contra a poderosa França. Por mais que tenha na transição uma característica importante, é versátil e atua também como um meia atacante, criando e finalizando.
Nathan Redmond
O jogador do Norwich City é outro que ainda não recebeu chances em um grande clube, mas assim como Hughes, tem muito futuro com a camisa da seleção. Joga pelos lados de campo e tem como principal características a velocidade e eficiência em seus dribles. É incisivo e objetivo, buscando sempre a finalização ou assistência. Já é figura carimbada nas seleções de base, e provavelmente saía em breve dos canários. Num clube grande, com certeza vai evoluir.
James Ward-Prowse
Capitão nas seleções de base, o jovem meia do Southampton é um dos principais talentos dessa geração. Calmo, técnico e inteligente, o jogador se destaca por "arredondar" o jogo. Organiza o meio de campo, orienta, cria e chega a frente. Já é peça importante nos Saints e em breve deve ser na seleção nacional. Dinâmico e objetivo, Ward-Prowse consegue ser a referência tática e técnica de uma equipe. É um talento natural e com o tempo deve evoluir ainda mais. Deve ser mais uma grande venda para o time de Koeman.