República Democrática do Congo. Um país gigante encravado no coração da África, com quase setenta milhões de habitantes, que vivenciou brigas por riquezas naturais, ditadores nacionalistas, massacres e conflitos internos. No entanto, nem só do caos vive o país africano. Em 2010, uma força local chocou o mundo. Uma força toda poderosa.
O Tout Puissant Mazembe Englebert, ou simplesmente Mazembe, foi fundado no ano de 1939, com o nome de FC Saint-Georges. O objetivo principal do clube, que foi fundado por monges beneditinos, era fazer com que os estudantes que não desejavam se dedicar ao sacerdócio apresentassem uma maior diversificação das suas atividades. Em 1944, o clube foi “cristianizado” e se tornou FC Saint Paul. Em uma tradução literal, São Paulo FC. Se a proximidade do nome com um clube brasileiro assusta, os feitos da equipe congolesa de Lubumbashi assustam bem mais.
Após novamente mudar seu nome para FC Englebert, o clube deu a sua primeira demonstração de poder em 1966, ao vencer a Linafoot, principal divisão do futebol congolês de forma invicta. A partir daí, o Englebert adotou o Tout Puissant no nome, que significa “todo poderoso”. Na mesma temporada, venceram também a Copa do Congo e depois conquistaram o bicampeonato da Liga dos Campeões da África, em 1967 e 1968, além de ainda terem alcançado a final em 1969 e 1970.
Após o grande período de glórias na década de 60, o Mazembe perdeu força e viu seu maior rival, o AS Vita Club, tomar conta do campeonato local, com os corvos de Lubumbashi tendo levantado apenas dois troféus em mais de trinta anos, em 1977 e 1986.
Antes de analisar o período de glórias do Mazembe, no entanto, há de se fazer um paralelo com a situação da seleção da República Democrática do Congo. A seleção congolesa viveu seu grande período de glórias entre o final da década de 60 e o início da década de 70, quando conquistou a Copa das Nações Africanas em 1968, na Etiópia, e em 1974, no Egito, já com o nome de Zaire, além de um quarto lugar na edição de 1972.
Seleção do Zaire antes de partida pela Copa do Mundo de 1974 |
Na Copa do Mundo de 1974, apesar da péssima campanha, a seleção se aproveitou dos jogadores do TP Mazembe e do AS Vita Club, que constituíam mais da metade do elenco. Inclusive, o defensor Mwepu Ilunga, famoso por chutar a bola para longe durante uma cobrança de falta na partida entre Brasil e Zaire, era um dos pilares da seleção e do Mazembe.
Mwepu Ilunga protagonizando o lance que o eternizaria na história das copas. |
Após a traumática eliminação da Copa, a seleção do Zaire nunca mais foi a mesma. A equipe subsaariana passou, inclusive, por um período de doze anos sem se qualificar para competições continentais. Quando voltou, na década de 90, conseguiu brilhar mais, com um honroso terceiro lugar na edição de 1998. Após mais um período de frustração, a seleção, agora congolesa, conseguiu o terceiro lugar na última edição do torneio, disputada na Guiné Equatorial, tendo sido eliminada pelos marfinenses na semifinal e passando pela seleção da casa, nos pênaltis, pela disputa do terceiro lugar.
Hoje, com a globalização, a maioria dos jogadores da seleção da República Democrática do Congo já começa suas carreiras em clubes da Europa, muito por conta dos fortes laços entre o país e seus colonizadores. De qualquer forma, é interessante notar que o renascimento futebolístico da seleção congolesa traça linhas com o ressurgimento do Mazembe no cenário nacional e continental.
Boa parte do crescimento repentino do Mazembe passa pelas mãos de Moïse Katumbi Chapwe, filho de mãe congolesa e de pai italiano, com descendência judia. Katumbi é um político famoso e um homem de negócios, tendo criado uma mineradora em seu país natal, além de ter se tornado governador da província de Katanga e de ser considerado, inclusive, como o segundo homem mais poderoso do país, atrás apenas do presidente da república.
No entanto, sua fama como político e como homem de negócios não influenciaria em nada na vida do clube se Moïse não tivesse se tornado o presidente do TP Mazembe, em 1997, cargo que ocupa até hoje.
Desde então, além de ter construído o Stade TP Mazembe, com custo de trinta e cinco milhões de dólares, o presidente de um dos clubes mais poderosos do país levou o clube de Lubumbashi ao topo, com incríveis nove títulos nacionais, nos últimos quinze anos, além de mais uma Copa do Congo, em 2000. O AS Vita Club e o DC Motema Pembe, que haviam disparado na contagem de títulos nacionais, viram o Mazembe mostrar mais uma vez sua força e ultrapassá-los, agora com catorze títulos.
No entanto, esta análise não estaria sendo escrita se as glórias do Mazembe tivessem se resumido apenas ao âmbito nacional. Em 2009, os corvos estreavam na competição continental contra um adversário tradicional, o Petro Atlético de Luanda. Contudo, os angolanos não foram páreo para o clube congolês, que venceu por 5-1 no conjunto das duas partidas e avançou para enfrentar o IZ Khemisset, do Marrocos, outro adversário complicado. Em dois jogos extremamente duros, o Mazembe avançou graças ao 1-0 que conquistou em seus domínios, após empatar sem gols fora de casa.
Na fase de grupos, mais pedreira para o clube, que enfrentou o Heartland, um dos grandes da Nigéria, o Étoile du Sahel, considerado como um dos maiores clubes da África, além do Monomotapa United, do Zimbábue. Os três clubes tradicionais disputaram as duas vagas para a semifinal e na última rodada, após vitória magra contra o Étoile, em casa, o Mazembe avançou para a fase seguinte na primeira colocação.
Nas semifinais, o adversário foi o Al-Hilal, do Sudão. Após uma vitória fácil fora de casa, por 5-2, muitos pensaram que o confronto estava definido, mas a equipe visitante quase buscou o improvável, batendo o Mazembe por 2-0 dentro de seus domínios. Ainda assim, a vaga para final estava assegurada: o adversário era o Heartland, que saiu do mesmo grupo do Mazembe.
Após uma derrota amarga por 2-1 na ida, na Nigéria, o Mazembe teve que ir pra cima e buscar o gol que precisava para ser campeão. Apesar de todo o esforço dos jogadores congoleses, quem marcou o gol que deu o título continental ao clube foi Emmanuel Omodiagbe, que empurrou a bola contra a própria meta, faltando quinze minutos para o fim do jogo e garantindo o terceiro título continental do todo poderoso Mazembe.
Foto do título dos campeões continentais de 2009. |
O ano de 2009, no entanto, não seria dos mais proveitosos para o clube. Com o passaporte carimbado para participar do Mundial de Clubes, o sonho da equipe africana de alcançar as fases finais virou decepção após os dois gols de Denilson, atualmente no Bonsucesso, que selaram a vitória de virada do Pohang Steelers contra os campeões da CAF, logo na primeira fase da competição.
Na disputa pelo quinto lugar, mais uma decepção. Após sair atrás do Auckland City, clube semi-profissional da Nova Zelândia, o campeão africano conseguiu dar a volta por cima e buscou a virada. No entanto, Hayne empatou o confronto e Riki van Steeden salvou os neozelandeses com um gol aos quarenta e nove do segundo tempo, confirmando mais uma derrota de virada do Mazembe e mandando os alvinegros de volta para casa com a decepcionante sexta colocação no torneio.
Festa dos neozelandeses com o gol de Van Steeden nos acréscimos |
Apesar da péssima campanha no Mundial de Clubes, o Mazembe reuniu forças para fazer um ano de 2010 ainda melhor. Após o título na Linafoot de 2009, a vaga para a Liga dos Campeões da África do ano seguinte foi assegurada e o clube tentaria defender o título com todas as forças. A campanha começou de forma surpreendente, com derrota para o modesto APR FC, de Ruanda. O que parecia desastre tornou-se superação, com o representante de Congo buscando a virada no jogo de volta e a classificação para a segunda fase. Já recuperados do susto, os detentores do título passaram tranquilamente pelo Djoliba, de Mali, garantindo a classificação para a fase de grupos.
Na fase de grupos, o Mazembe acabou parando no grupo da morte, com o Esperance de Tunis, da Tunísia, o Dynamos Harare, do Zimbábue, além do também forte ES Sétif, da Argélia. Com uma boa campanha dentro de casa, conquistando sete dos nove pontos possíveis, os atuais campeões conseguiram a classificação para as semifinais de forma tranquila, contando também com os inesperados tropeços do ES Sétif, que somou apenas seis pontos.
Nas semifinais, um confronto difícil contra o JS Kabylie, segundo colocado no campeonato argelino em 2009 e que havia liderado a fase de grupos da atual competição. No jogo de ida, vitória tranquila por 3-1, com gols de Kaluyituka (duas vezes) e Kasongo, com Yaalaoui marcando para os visitantes. Na volta, o Mazembe afastou a desconfiança das fases anteriores e segurou o empate em 0-0, garantindo a classificação para a final do principal torneio de clubes pela segunda vez consecutiva.
Na final, o jogo contra o Esperance de Tunis se desenhava muito difícil, afinal, um time de tamanha tradição no norte da África certamente iria dificultar as coisas, certo? Errado. O Mazembe mostrou a razão de possuir o troféu de campeão da edição anterior para os trinta e cinco mil torcedores que compareceram ao Stade de la Kenya, aplicando uma sonora goleada por cinco tentos a um. No jogo de volta, foi só segurar o ímpeto ofensivo do adversário e garantir não só o empate sem gols, mas também o bicampeonato da Liga dos Campeões da África.
O título motivou o Mazembe a buscar voos maiores no Mundial de Clubes de 2010, já que a pífia campanha no ano anterior mandou os congoleses de volta para casa com duas derrotas na bagagem. A primeira oportunidade de dar a volta por cima veio contra os mexicanos do Pachuca, atuais campeões da Liga dos Campeões da CONCACAF. Em um jogo extremamente parelho, os dezoito mil espectadores no Mohamed Bin Zayed Stadium viram Bedi marcar o gol que colocou os africanos na semifinal, mandando os mexicanos para casa mais cedo.
Apesar da empolgação com a vitória, o caminho para as semifinais era extremamente difícil. De um lado, o Mazembe, campeão africano e franco atirador. Do outro, o Internacional, bicampeão da América e buscando seu segundo título mundial. Uma grande chance de marcar a história da Copa do Mundo de Clubes.
O Internacional criava as melhores chances, mas o nervosismo tomava conta da equipe de Porto Alegre, mesmo com jogadores experientes como D’Alessandro e Guiñazu. Mais experiente no torneio e com uma postura defensiva, o Mazembe aproveitou as brechas dadas pela equipe gaúcha e matou o jogo, com gols de Kabangu e Kaluyituka, para delírio da torcida dos corvos no Congo e em toda a África. O campeão da América ia embora e o campeão africano fazia história.
Kidiaba comemorando gol do Mazembe contra o Internacional |
A final dos sonhos para o Mazembe era contra a Internazionale, que havia vencido a Champions League no fim da última temporada. Apesar de tentar segurar o placar, não houve reza debaixo da trave que adiantasse: com vinte minutos de jogo, o placar já apontava 2-0 para os italianos. No segundo tempo, Biabiany liquidou a fatura e deu o espero título mundial para a Inter. No entanto, a história já estava feita e o clube da República Democrática do Congo carimbou de vez seu nome na história dos mundiais.
Após conquistar os títulos da Supercopa da CAF em 2010 e 2011, o Mazembe passou por graves problemas na temporada seguinte. Após bater o Simba, da Tanzânia por 6-3 no agregado e de passar pelo Wydad Casablanca, do Marrocos, o clube se viu envolvido em uma polêmica por escalar um jogador irregularmente, o que resultou na exclusão do atual campeão do torneio. O Simba teve a oportunidade de disputar um playoff especial contra o Wydad, mas acabou perdendo por 3-0. Ao menos, o troféu da Linafoot foi mais uma vez para a galeria dos corvos, o que fez com que o Mazembe não passasse o ano em branco.
Em 2012, sem irregularidades, o Mazembe tentava o penta e chegou às semifinais, tendo passado por Power Dynamos e Al-Merreikh, além de ter avançado na fase de grupos após três vitórias, um empate e duas derrotas, ficando atrás apenas do Al-Ahly, do Egito. No entanto, o Esperance reeditou a final da edição de 2010, prometendo vingança. Na ida, empate sem gols no Congo. Na volta, vitória simples da equipe da Tunísia e a vaga na final garantida, eliminando o Mazembe. Na final, o Al-Ahly venceu por 3-2 no placar agregado e venceu o confronto entre os clubes do norte da África, acabando com a esperança do Esperance.
Com mais um título da Linafoot em 2012, o maior campeão da República Democrática do Congo garantiu, mais uma vez, a vaga na CAF Champions League. Contudo, a campanha foi interrompida de forma precoce. Após uma vitória folgada contra o fraco Mochudi Centre Chiefs, de Botswana, por 7-1 no agregado, o clube da África subsaariana foi surpreendido pelo Orlando Pirates, da África do Sul, que venceu por 3-2 no placar combinado e mandou os congoleses embora na segunda fase. Por fim, mais um título da Linafoot e mais uma vaga garantida na edição seguinte.
Em 2013, o Mazembe resolveu deixar as zebras de lado e avançou nas primeiras fases após bater Les Astres, de Camarões e Sewé Sport, da Costa do Marfim – este um confronto complicado, resolvido apenas nos gols fora –. Na fase de grupos, o sorteio fez com que seu rival Vita Club caísse no grupo dos corvos, juntamente com o Al-Hilal e o Zamalek. Os dois clubes avançaram e tiveram a chance de fazer uma final local histórica, mas o Mazembe não fez sua parte e perdeu uma grande oportunidade de avançar contra o ES Sétif, da Argélia. Após boa vitória por 2-1 fora de casa, uma derrota decepcionante por 3-2 em casa viu o maior campeão do Congo dar adeus à competição.
Acumulando frustração após frustração, o tetracampeão da África foi para a edição de 2015 da Liga dos Campeões da África sem grandes expectativas, apesar de ter conquistado a Linafoot 2013/14. No entanto, as fases preliminares serviram de grande incentivo para os campeões congoleses, que passaram (no sufoco, é verdade), por Mamelodi Sundowns e Stade Malien, duas equipes fortes do continente. Na fase de grupos, a sorte sorriu para o Mazembe, com um dos grupos mais fáceis dos últimos anos, contendo Al-Hilal, MA Tetouan e Smouha. Com onze pontos em seis jogos, a vaga para as semifinais foi novamente conquistada e a equipe sentia que precisava provar um ponto para sua torcida.
Nas semifinais, um confronto duríssimo contra o Al-Merreikh, do Sudão, clube que costuma dar trabalho nas competições africanas. Na partida de ida, derrota por 2-1 com gol de Al-Madina nos minutos finais de jogo. O fantasma das edições anteriores voltava a rondar o estádio do Mazembe, mas no Congo a história foi diferente e os alvinegros atropelaram os sudaneses, com gols de Samatta, Omer (contra) e Assalé, garantindo a classificação para a final, que não chegava desde 2010.
A expectativa era total para a final que poderia colocar o Mazembe no topo da África novamente, mas para isso, o duro adversário que era o USM Alger precisava ser batido. E foi, com extrema maestria. Na ida, vitória em pleno Omar Hamadi, com gols de Kalaba e Samatta, garantindo um precioso 2-1 para a decisão em casa. Na volta, trinta e cinco mil espectadores viram o Mazembe segurar os argelinos até o minuto 74, quando Samatta incendiou de vez o estádio após marcar da marca da cal. No final, Roger Assalé roubou o protagonismo, marcou aos 48 do segundo tempo e garantiu o pentacampeonato da África para o cada vez mais poderoso e campeão de Lubumbashi.
Comemoração do gol de Samatta contra o USM Alger |
PREPARAÇÃO DO MAZEMBE PARA O MUNDIAL
O Mazembe tenta chegar ao Mundial de Clubes com a esperança de brilhar, assim como fez em 2010. Se depender do atual elenco, a expectativa pode se confirmar. O francês Patrice Carteron, treinador do clube desde 2013, após passagem sem muito brilho pela seleção de Mali, conta com muito talento estrangeiro em seu elenco, tendo dezenove jogadores de outros países africanos, enquanto apenas onze são congoleses.
No entanto, talento nacional é sempre bom. E se dizem que um grande time começa por um grande goleiro, o Mazembe não precisa recorrer ao mercado externo para ter a segurança que precisa, já que Robert Kidiaba, goleiro que joga nos corvos e na seleção da República Democrática do Congo desde 2002, segue sendo o titular da posição, mesmo com seus trinta e nove anos de idade. O reserva imediato, Sylvain Gbohouo, é convocado para a seleção da Costa do Marfim há dois anos e deve ser o substituto natural do folclórico goleiro congolês.
A dupla de zaga titular também é bastante consistente, com o malinês Salif Coulibaly e o congolês Joël Kinwaki ocupando as posições. Os dois também jogam por suas respectivas seleções nacionais e formam uma dupla de zaga alta e forte fisicamente, que pode levar perigo nas bolas paradas contra equipes mais desavisadas.
Antes de começar a análise sobre o resto da equipe, devemos compreender o estilo de jogo do Mazembe, que atua com dois laterais rápidos e que avançam bastante, principalmente Frimpong, com apenas 1,67m e muita velocidade. No meio de campo, dois meiocampistas mais recuados, um focado na contenção e outro em iniciar a construção das jogadas. Por fim, um meia atacante bastante avançado que serve os pontas, bastante habilidosos e que atuam quase como atacantes recuados, procurando criar jogadas para seus companheiros de ataque e para si mesmos, com o jovem Samatta liderando o ataque.
Em resumo, o treinador francês parece ter adaptado bem a nova escola europeia de futebol ao clube africano, com sobreposição de laterais, movimentações no ataque e um futebol ofensivo, que credencia o Mazembe a disputar este mundial com todos os méritos. A atual formação mostra, sobretudo, um forte poder ofensivo, com nomes como o baixinho Solomon Asante, de apenas 1,58m, cadenciando o jogo no meio de campo, assim como outros bons jogadores, como os pontas Traoré e Ulimwengu, além de Sinkala. No entanto, os talentos do Mazembe não se resumem ao time titular, visto que bons jogadores como Given Singuluma, um dos grandes nomes da seleção da Zâmbia, Rainford Kalaba, Daniel Nil Adjei, Sylvain Gbohouo, já citado anteriormente, além de Roger Assalé, atacante que foi o autor do gol do título da Liga dos Campeões da África contra o USM Alger, se encontram no banco de reservas.
O Mazembe espera o vencedor do confronto entre o campeão da O-League, Auckland City, contra o campeão do país sede, o Sanfrecce Hiroshima. Independentemente do resultado, o clube congolês não deverá ter vida fácil, já que o nível dos adversários neste mundial se mostra bem parelho; contudo, possui um ligeiro favoritismo e se espera que avance às semifinais, onde enfrentaria o River Plate, da Argentina, buscando fazer história e chegar novamente a final, dessa vez, provavelmente contra o Barcelona.
Será que os congoleses irão morrer na praia ou alcançarão mais uma final histórica?