O renascer do gigante do Rio da Prata


Um dos maiores países do Mundo em termos de Futebol. Terra do Tango e da linda e aconchegante Buenos Aires. Desta, que é a maior cidade argentina, vem o representante da América do Sul no Mundial de Clubes da FIFA 2015: o Club Atlético River Plate.

O futebol argentino tem duas Copas do Mundo conquistadas em seu currículo e jogadores geniais como Diego Maradona, Juan Román Riquelme e Lionel Messi. Porém, além de importantes títulos e inúmeros jogadores de nível mundial, algo que deve ser sempre lembrado é o futebol nacional argentino. Atualmente, os clubes argentinos são os mais vitoriosos da América do Sul e já vem ganhando consecutivamente a Taça Libertadores da América e respectivamente vaga para o Mundial de Clubes da FIFA. E pela terceira vez desde a criação do torneio pela FIFA, um clube argentino participará do Mundial.

O Club Atlético River Plate é um dos maiores times da Argentina e da América do Sul, vencendo por 35 vezes o campeonato de seu país. Originalmente fundado no bairro de La Boca (onde também seu maior rival, o Boca Juniors, foi fundado) e mais tarde movido para o bairro de Belgrano. O novo bairro dos ‘’Millonarios’’, como é conhecido a equipe do River, credenciou a instituição um estereótipo de clube da elite. Ganhou o apelido de Os Milionários, traduzindo ao português, após seus primeiros passos no futebol profissional na década de 30, quando contratou jogadores por altos preços na época.  A equipe joga seus jogos no Estádio Monumental de Nuñez, inaugurado em 1938 e tem capacidade para 61.000 pessoas.

O nome é derivado do famoso rio que banha Buenos Aires: o Rio da Prata. Para muitos a origem do nome é confusa, pois na língua inglesa ‘’silver’’ significa prata e não ‘’plate’’ como é usado. Porém, na comunidade britânica o rio é realmente conhecido como River Plate e devido à grande influência britânica no início do século passado na Argentina, a grafia utilizada seria a mais aconselhável na época.
A história dos atuais campeões continentais é riquíssima. Sendo criado em 25 de maio de 1901 e conquistando seu primeiro título nacional em 1920, ainda na era amadora do futebol argentino. Grandiosos jogadores vestiram a camisa do River Plate, tal como Alfredo Di Stéfano, este que é considerado um dos maiores jogadores da história do futebol.

O conhecido Período Mágico de seu futebol foi na década de 40, quando o futebol vistoso do River foi apelidado de ‘’La Maquina’’, precisamente em 1941. Com uma frente de ataque com Juan Carlos Muñoz, José Moreno, Adolfo Pedernera, Ángel Labruna e Félix Loustau. Esta lendária equipe conquistou o Campeonato Argentino na casa de seu rival eterno, o folclórico estádio La Bombonera. Infelizmente para os argentinos, esta linha de ataque não pode participar de uma Copa do Mundo devido à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Em 1947, surge o mítico Alfredo Di Stéfano, guiando a equipe para mais uma conquista nacional e ainda sendo o artilheiro do Campeonato.
A linha de frente de La Máquina (da esquerda para a direita: Juan Muñoz, José Moreno, Adolfo Pedernera, Ángel Labruna e Félix Loustau)
Porém, o River teria um maior desafio no ano seguinte: o Campeonato Sul-Americano de Campeões, onde enfrentaria equipes como o ‘’Expresso da Vitória’’, glorioso time do Clube de Regatas Vasco da Gama. A equipe riverplatense não conseguiria ultrapassar os brasileiros e terminaria a competição na segunda colocação. O torneio que foi realizado no Chile num sistema de ‘’todos contra todos’’ contou com sete representantes de países da América do Sul, que além de Vasco da Gama e River Plate, teria no certame os conhecidos Club Nacional de Football (campeão uruguaio) e o Club Social y Deportivo Colo-Colo (campeão chileno). Este torneio que foi um precursor da atual Taça Libertadores da América.

A década seguinte afirmaria o River Plate como uma potência do futebol da época. Com cinco títulos em seis anos, os Millonarios dominavam o futebol local e ainda obtinham o maior número de sócios no país. Alfredo Di Stéfano continuara a ser o grande astro da ‘’La Maquina Millonaria’’ e guiava sua equipe para os diversos títulos na década de 50.
A década seguinte não seria tão boa quanto às últimas. Considerada uma das piores fases do clube em toda sua história, a década ficou conhecida como a Era do Vice-Campeonato. Não conquistando nenhum título neste período, os anos 60 do River foram marcados por tragédias e decepções. Como perder a final da recém criada Taça Libertadores da América para os uruguaios do Club Atlético Peñarol por 4-2 e também a marca sangrenta da maior tragédia do futebol argentino; esta em que morreram 71 pessoas por asfixia ou esmagamento no Estádio Monumental de Nuñez, após torcedores que deixavam o estádio encontrarem a saída fechada. O acontecimento que ficou marcado pelo nome de ‘’Tragedia de la Puerta 12’’.
Jornal da época retrata a triste tragédia no Monumental de Nuñez

No início de 1970 um brasileiro treinou o gigante clube argentino: Didi, que fora campeão mundial de futebol com a Seleção Brasileira de Futebol em 1962 no Chile e que também treinou a Seleção Peruana na Copa de 1970, esta disputada no México. Como primeira medida, o brasileiro promoveu vários jogadores da equipe de base do River Plate, entre estes o futuro campeão mundial pela Argentina em 1978, Norberto Alonso.  Didi, infelizmente, durou pouco tempo no comando do River, indo no ano seguinte para a Turquia treinar a equipe do Fenerbahçe. Nesta década a alegria voltou para os Millonarios. À volta aos títulos em 1975 carimbando vaga para a Libertadores do próximo ano; onde mais uma vez falhara frente a equipe brasileira do Cruzeiro Esporte Clube na final.  Em 1979 o River Plate voltaria às conquistas, depois de vencer o primeiro e segundo turno do campeonato nacional, como em 1975. Primeiro e segundo turnos na época conhecidos como Metropolitano e Nacional e divididos em dois campeonatos distintos.

Na era dos anos 80, o River obtinha uma esplendorosa hegemonia no futebol nacional, porém faltavam glorias internacionais. Depois de conquistar o Metropolitano de 1980, a equipe trouxe nomes como o atacante Mario Kempes, vindo do Valência da Espanha, este que foi um dos protagonistas no primeiro título mundial dos argentinos em 1978. A estadia do craque argentino durou apenas uma temporada, marcando 15 gols em 29 jogos e vencendo um Nacional. Após dois anos de transição e nenhuma conquista, os riverplatenses voltariam à glória nacional na temporada 1985/86, com gols decisivos do grande Enzo Francescoli - uruguaio que havia sido contratado junto Montevideo Wanderers -.

Agora, uma pausa para a história: Em 1986, após muito tentar, o Club Atlético River Plate finalmente se sagraria campeão da Taça Libertadores da América.  O adversário da final era o clube colombiano do América de Cali; com vitórias por 2-1 na Colômbia e 1-0 na Argentina, assim estaria feita a maior conquista do clube até então.  Este título que carimbou vaga na chamada Copa Intercontinental (que mais tarde seria ampliada e mudada para Mundial de Clubes), onde o campeão da Taça Libertadores da América enfrentaria o campeão da Liga dos Campeões da Europa. Era apenas um jogo e na época a partida foi  disputada no Estádio Nacional de Tóquio, onde os argentinos enfrentaram os campeões europeus da época: o Steaua Bucareste. A equipe romena, que teve este título europeu como maior honraria de sua história, não foi páreo para a excelente equipe do River Plate, que acabou por conquistar o título com uma vitória de 1-0 com gol de Azalmendi.
Jogadores do River Plate comemoram título da Copa Intercontinental
Após o brilhantismo das conquistas internacionais terem chegado à equipe, o River Plate se firmaria de vez como um dos grandes do futebol Sul americano e Mundial. No ano seguinte aos títulos continental e intercontinental, o grandioso Norberto Alonso se aposentaria dos gramados e contou com a despedida de mais de 80 mil torcedores do River em seu último jogo. E com mais a conquista da temporada 1989/90, os Millonarios se mantinham reinando no futebol argentino.
A década que estava por vir seria ainda mais vitoriosa. A contratação de ex-ídolos para comandar a equipe e um forte trabalho na base foram considerados chave para o grande sucesso que se obteve na década de 90. Daniel Alberto Passarella assumiu a equipe em 1990 e em seu primeiro campeonato levou o time a mais uma conquista. Esta mesma temporada em que o River Plate contou com jogadores como Leonardo Astrada, Héctor Enrique e pelo uruguaio Rubén Da Silva. A década permanecia gloriosa, com títulos em todos os anos subsequentes; contando com craques como Ramon Díaz e Ariel Arnaldo Ortega.

Em 1996 uma nova conquista continental estava por vir. Novamente o rival seria o forte time colombiano do América de Cali e mesmo depois de perder por 1-0 na Colômbia o River teria forças para virar em um Monumental de Nuñez lotado com dois gols do ainda jovem Hernán Crespo. Naquele ano, o Apertura também foi assegurado (os nomes dos turnos do Campeonato Argentino, na época, já se encontravam divididos e nomeados como atualmente; em Apertura e Clausura). Porém algo muito maior ainda estava por vir, um confronto direto com o campeão da Liga dos Campeões da Europa daquele ano: a poderosa Juventus. E desta vez não deu para levar a Copa Intercontinental para casa, com uma vitória da equipe italiana por 1-0 com gol do talentosíssimo Alessandro Del Piero.
Em 1997 o River Plate venceu os dois turnos do Campeonato Argentino, comandados por um talentoso Marcelo Gallardo, um artilheiro nato Marcelo Salas e a então revelação Juan Pablo Sorín. Neste mesmo mais uma conquista em âmbito continental seria assegurada, a vitória sobre o São Paulo Futebol Clube na Supercopa Libertadores.  O ano seguinte não terminaria muito bem para os argentinos, que foram eliminados pelo Clube de Regatas Vasco da Gama na Libertadores em pleno Monumental, sofrendo um gol histórico do ídolo vascaíno Juninho Pernambucano. Mais tarde o clube carioca se consagraria campeão da Taça Libertadores da América pela primeira vez.

A temporada 1999/00 foi marcada pelo surgimento de craques como Javier Saviola e Pablo Aimar. Estes que deram o título do Apertura e do Clausura para o sua equipe. Ainda nessa temporada, uma grande derrota do River Plate aconteceu, sendo eliminados nas quartas de final da Libertadores pelo arqui rival Club Atlético Boca Juniors.

Na década de 2000 o glorioso centenário do River Plate. Celebrado por torcedores e dirigentes e também tendo sua partida comemorativa ante o Peñarol do Uruguai. Este, que também seria uma década de títulos.

O 30º título argentino veio no Clausura de 2002. Com importantes gols do artilheiro Fernando Cavenaghi, a lapidação da nova jóia, Andrés D’Alessandro e o comandante dentro das quatro linhas, Ariel Ortega. Um ponto marcante do ano foi a vitória riverplatense no ‘’Superclássico’’ (como é chamado o clássico com o Boca Juniors) em pleno estádio La Bombonera por 3-0.

Em 2003, mais um título argentino. Neste ano, mais jovens jogadores que futuramente se tornariam jogadores da Seleção Argentina foram revelados pelo River, como Javier Mascherano e Martín Demichelis.  No ano seguinte, sim, mais uma vez o River Plate se sagrava campeão argentino, pela terceira vez seguida. Porém o sucesso se delimitava ao território, mais uma vez a equipe sucumbiria perante o seu maior rival na Libertadores de 2004 e ao São Paulo em 2005, ambos na fase semi final.

O próximo título expressivo do River Plate só viria a ocorrer em 2008. No elenco, jogadores como Falcão Garcia, Alexis Sanchéz e Sebastian ‘’El Loco’’ Abreu. O conhecido técnico Diego Simeone, apesar de amargar uma eliminação dura para o San Lorenzo na Libertadores, conseguiu o 33º título argentino para o clube e garantindo vaga para a próxima edição do mais importante torneio sul americano.
Mas o que parecia ser a recuperação da eliminação na Libertadores perante os compatriotas do San Lorenzo, acabou por se tornar em algo pior ainda. O time que acabara se tornar campeão nacional sucumbiu. Inexplicavelmente o River Plate caiu de produção e amargou o último lugar do torneio Apertura, sendo esta a pior colocação da história do clube na competição. Para piorar a situação, um novo fracasso continental. Desta vez os carrascos foram os mexicanos do Chivas Guadalajara na Copa Sul Americana. Depois dos seguidos vexames, o clube foi duramente apelidado pela torcida como ‘’O Pior Time da História’’.

Para temporada 2010/11 a crise precisava ser amenizada. Insustentável no cargo, o até então técnico Diego Simeone foi substituído por Néstor Gorosito. O River investiu em trazer jogadores experientes para tentar contornar a má fase, entre eles estava Marcelo Gallardo.

Porém, a maior crise da história do Club Atlético River Plate não parecia terminar. Depois de uma derrota para o Lanús e uma combinação de resultadores, o findar da história seria dramático: enfrentar em playoff de rebaixamento o Belgrano, que havia sido 4º colocado na Segunda Divisão Argentina, a chamada Primera B. O primeiro jogo da decisão foi em Córdoba, e o resultado foi desesperador, um 2-0 para o Belgrano. No dia 26 de junho de 2011 o pior viria, em um amargo empate em casa por 1-1 o rebaixamento do River Plate a Segunda Divisão estava decretado.  O jogo terminou aos 44 minutos da segunda etapa (sem o apito final do árbitro da partida) devido à tentativa de invasão do gramado dos revoltados torcedores do River Plate. Os dias a seguir seriam de muita tensão em todas Buenos Aires, com casos de depredação pública e também no próprio estádio Monumental.

Depois de tanta dor por para os torcedores, à volta a Primeira Divisão estaria decretada; depois de quase um ano no segundo escalão do futebol argentino o River Plate se sagrava campeão da Primera B.
Capa da ''El Gráfico'' na volta do River a Primeira Divisão
No início de 2014, o comando técnico do clube voltou às mãos de um ex-jogador; este era Marcelo Gallardo que tentava apagar a mágoas da torcida e encaminhar o River Plate para seu novo futuro glorioso. No primeiro ano de comando de Gallardo, o sofrimento tem seu fim. O título argentino vem de forma emocionante depois de muitas mudanças na liderança do Campeonato Argentino.  Uma vitória por 5-0 ante o Quilmes reafirmara a volta do maior campeão argentino.
Em 2014, o primeiro título internacional da era Gallardo no comando técnico do River: A Copa Sul Americana, terminando assim com um jejum de 17 anos sem títulos internacionais do River Plate. A vitória veio mais uma vez contra uma equipe colombiana, desta vez o Atlético Nacional. Em Medellín as equipes empataram por 1-1 e na Argentina a vitória do River foi por 2-0.

Neste ano de 2015, o River enfrentou o até então atual campeão da Taça Libertadores da América, o San Lorenzo, pela Recopa Sul Americana e também conseguiu o título inédito após vencer ambas partidas por 1-0.

O ano seguinte contaria com mais uma participação do River Plate na Libertadores; sendo sorteado num grupo que continha a equipe mexicana do Tigres, a boliviana do San José e também os peruanos do Juan Aurich. O River sofreria e apenas conseguiria carimbar sua vaga para a fase seguinte na última rodada da fase de grupos, esta campanha que seria a pior campanha entre os segundos colocados e de acordo com as regras da competição teria de enfrentar a melhor equipe da primeira fase, que novamente seria seu maior rival: o Boca Juniors.

O Super Clássico das Oitavas de Final da Libertadores deste ano, infelizmente, não terminou bem. Após vitória do River Plate no Monumental de Nuñez por 1-0 no primeiro jogo, a partida de volta em La Bombonera estava empatada em 0-0 no intervalo; quando jogadores riverplatenses voltam ao gramado sofrem ataques da torcida do Boca, esta que utilizou gás de pimenta para atingir os jogadores rivais. A partida foi suspensa e posteriormente a CONMEBOL puniu o Boca Juniors com a desclassificação do torneio, entre outras punições.

Assim o River Plate contrariou os comentaristas esportivos, passando a eliminatória perante um Boca mais forte. O adversário das Quartas de Final seria o antigo carrasco, o brasileiro Cruzeiro. No primeiro jogo uma derrota desanimadora em casa por 1-0, porém nada que tirasse as oportunidades do River no jogo da volta em um Mineirão lotado. Um 3-0 categórico dos argentinos calou a torcida mineira e heroicamente os fez avançar a fase semi final.

O adversário desta fase seria o surpreendente Guaraní vindo do Paraguai, este que havia eliminado o Corinthians. O River venceria os paraguaios fora de casa por 2-0, praticamente carimbando a vaga. O empate em 1-1 no Monumental de Nuñez apenas assegurou à volta da equipe argentina à final da Taça Libertadores da América.

Os dois jogos decisivos teriam como adversário o conhecido Tigres, que fora um dos times sorteados frente ao River na primeira fase. O primeiro jogo no México foi uma partida sem muitas oportunidades de gol e imperou o 0-0, porém o último jogo do torneio seria diferente.
A equipe de Marcelo Gallardo atacou com sede de vitória e ao findar da primeira etapa o atacante Lucas Alario abriria os marcadores. O destaque do time, o uruguaio Carlos Sanchéz cobraria pênalti aos 29 da segunda etapa para alargar mais vantagem riverplatense e quatro minutos mais tarde, Ramiro Funes Mori selaria a vitória com este que seria o gol do terceiro título do maior campeonato da América do Sul para o Club Atlético River Plate.
Taça da Libertadores em primeiro plano; jogadores a celebrar!
Com o título conquistado, o River Plate carimbou vaga no Mundial de Clubes da FIFA de 2015; esta que será a primeira participação do clube na competição. 

Ainda após o título da Libertadores o River disputaria o segundo torneio mais importante do continente, a Copa Sul-Americana e chegaria até a fase semi final. Nesta fase enfrentou a também equipe argentina do Huracán e acabou sendo derrotada, assim não conseguindo manter o título da temporada anterior. 

Para o Mundial deste ano, o River Plate vem focado em conseguir um possível título inédito para um clube argentino. Com a perda de algumas peças como Ramiro Funes Mori, que foi vendido ao Everton da Inglaterra. O grande destaque desta equipe, o uruguaio Carlos Sanchéz também foi vendido, para o time mexicano do Monterrey, porém só se apresentará a sua nova equipe no inicio de 2016, após o Mundial de Clubes e assim podendo compor a equipe de Marcelo Gallardo.

Veja abaixo uma possível escalação da equipe do River Plate para o Mundial de Clubes: 



Os Millonarios contam com uma defesa forte e com apoio dos laterais ao ataque. Kranevitter é o jogador da marcação do meio do campo de Gallardo, com Sanchéz e Ponzio aparecendo constantemente no ataque. Pity Martinez é o maior responsável pela criação e por municiar o habilidoso e veloz Rodrigo Mora e o jovem artilheiro Lucas Alario.

O lateral Milton Casco pode ser uma surpresa na escalação no lugar de Vangioni e também Leonardo Pisculichi, meia habilidoso que pode agregar muito a criação de jogadas. Outros jogadores podem vir a ser muito úteis para o River em sua campanha no Japão, como o atacante de 19 anos Sebastian Driussi, o meia uruguaio Tabaré Viudez e o conhecido atacante Javier Saviola.

Um dos clubes mais tradicionais do planeta inicia sua batalha pela conquista do Mundial de Clubes no dia 16 de Dezembro. Será que poderão vencer os favoritos do FC Barcelona?
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