Alan Kardec nunca foi um grande craque, mas está em um excelente momento sem dúvidas, e é um dos melhores atacantes do país no momento.
Com seu contrato no fim, é obvio que o Palmeiras iria se esforçar de todas as maneiras para manter seu principal jogador. Mas isso não parece ter acontecido, e a negociação não aconteceu da maneira como o atacante e seus representantes esperavam. Sustentada pela medida de redução de gastos implanta por Paulo Nobre, a diretoria do clube alviverde aposta desde o ano passado em pagar os seus jogadores por produção. E não pretendia fazer diferente com Kardec. Porém, o atacante, sabendo que vinha sendo essencial, se sentiu desvalorizado com isso, e resolveu deixar o clube alviverde.
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| Kleina terá que quebrar a cabeça para supri a ausência de Kardec |
O tema do texto porém é o Palmeiras, e como ele deve ficar sem seu centro avante.
Em minha opinião, Kardec está longe de ser um craque indispensável, mas pela escassez de opções no elenco e até no mercado, o time de Palestra deve enfrentar grandes dificuldades. O atacante era o artilheiro do ano, e o principal jogador, sendo responsável inclusive pela primeira vitória do time de Gilson Kleina no campeonato brasileiro.
Vendo toda essa importância do atleta para o grupo, creio que a diretoria devia ter ser esforçado mais, e até mesmo aberto mão do método do pagamento por produção, mas entendo a diretoria, que se adotou isso, deve manter, e admiro Paulo Nobre por isso.
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| Apesar da boa fase de Kardec, Nobre manteves |
Por outro lado, repito que Kardec não é um Evair, e é sim substituível. Não duvido que ele caia muito de produção num time com mais concorrência como o São Paulo.
Para concluir, todos entendem que o Palmeiras saiu perdendo, e assim como fez com Barcos, acabou deixando seu craque escapar, e isso pode custar caro, mas pode também ser um acerto, resta esperar.
Faço das palavras de Fernando Prass as minhas, "O Palmeiras já perdeu Evair e continuou ganhando títulos, o clube não pode depender de um jogador apenas". Resta ao clube alviverde manter o projeto, cortar gastos, e aos poucos voltar ao caminho dos títulos.