A estrela olímpica tricolor - Luan


Depois de ser uma das peças mais eficientes da seleção olímpica campeã, o meia-atacante Luan volta ao Rio Grande do Sul na ânsia de conduzir o tricolor gaúcho a dias melhores. O camisa 7 gremista já desperta interesse dos grandes clubes europeus, mas por enquanto, ainda desfila seu futebol em terras tupiniquins. Conversamos um pouco com o atleta sobre diversos temas.

Confira na íntegra:

1. Temos visto uma grande debandada de jogadores brasileiros para a nova endinheirada China, os asiáticos chegam ao Brasil para fazer compras, literalmente. Você recebeu propostas do futebol chinês e rejeitou, por qual motivo não aceitou? E sobre a Europa, pensa em ir em que momento da carreira?

Acho que não era o momento, quero esperar uma proposta boa para mim e para o Grêmio, seja da Europa ou de outro continente.

2. Claro que onde estiver em campo estará feliz, acredito. Mas sempre é uma posição a qual o jogador se considera “de raiz”. Já jogaste pelo lado do campo, como segundo atacante, de armador e falso 9. Qual destas posições te agrada mais jogar?

Particularmente gosto mais do falso 9, flutuando entre as linhas e buscando o jogo, mais livre.
Atuando como falso nove, Luan se aproxima do gol e costuma balançar as redes.

3. Como em qualquer clube gigante, é natural lidar com diversos fatores externos e cobranças por resultados. Como é estar numa equipe que é muito pressionada para ganhar títulos como o Grêmio, devido à grande seca do tricolor Gaúcho?

É uma cobrança a mais, mas também um estímulo a mais pra conquistarmos algo. Este elenco do Grêmio quer muito dar um título ao torcedor.

4. Geralmente descobrimos o futebol na infância, temos nossos ídolos e desejamos ser jogadores. Contigo imagino que não tenha sido diferente. Qual teu ídolo de infância? Quem foi que te inspirou a jogar bola?

Gosto muito do estilo do Ronaldinho, achava o máximo vê-lo jogar.

5. Hoje em dia, o futebol brasileiro como um todo, tanto os fãs, como jogadores e a própria seleção principal, tem Neymar como referência técnica. Como foi jogar ao lado dele? O que ele tem de tão sensacional numa visão de quem está ao lado dele, dentro das quatro linhas?

Foi ótimo, ele é um jogador muito ágil e com uma excelente visão de jogo. Cadencia quando tem que cadenciar e acelera quando preciso também.
A dupla com Neymar deu muito certo nas Olimpíadas.

6. Você passou alguns anos pela base de times do interior paulista até a copa São Paulo de Futebol Júnior de 2013, passou pela sua cabeça que a sua carreira talvez não desse certo? Achou que estaria sendo um dos destaques do futebol brasileiro menos de 5 anos depois?

Nunca. Eu sabia que seria difícil, e quanto mais eu focasse e me esforçasse mais chances teria de dar certo, como deu.

7. Muitos atrelam juventude a velocidade, automaticamente. Por conta disso, alguns cobram mais intensidade, querem você mais "ligado". Isso atrapalha de alguma maneira ou você mantém seu estilo de jogo e não se importa com as criticas? Onde acha que precisa evoluir?

Eu acho que aos poucos se acostumam. Meu estilo de jogo é esse, não sou tão rápido como gostaria, mas não é por falta de vontade.

8. O ouro olímpico com certeza foi algo que alegrou muito torcedor que ainda tem pesadelo com o 7 a 1. Além de ser um título inédito, mostra que a nova geração tem, sim, muito a oferecer. Como foi fazer parte de um momento tão marcante pra história do futebol brasileiro? Foi a maior realização da sua carreira até aqui?

Foi sensacional, com certeza foi um dos melhores momentos da minha carreira. Acho que essa geração ainda tem muito mais a oferecer.

9. Deixe aqui suas considerações finais, destaco que foi um grande prazer para nós e desejamos toda a sorte do mundo!

Abraço para o pessoal do blog. Tamo junto!

Agradecimentos: Junior Lefa
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