Desde a metade do século XX jogadores estrangeiros,
principalmente da América do Sul, começaram a ganhar destaque no futebol
brasileiro. Basta uma pequena busca, e é fácil encontrar ídolos internacionais
nos times daqui. Essa tendência só aumenta, e hoje é difícil ver um elenco que
não conte com pelo menos um jogador de fora do Brasil.
Na atual temporada, temos nada mais nada menos que 51
jogadores estrangeiros, e 75% dos clubes contam com pelo menos um jogador de
fora. Mesmo com o elevado número, são poucos os destaques, e muitos os “refugos”.
Mas por que tantos refugos?
Os times brasileiros vêem os países vizinhos como uma
alternativa a falta de opções no mercado interno, e uma oportunidade de gastar
menos, devido a falta de dinheiro. Podemos exemplificar essas contratações, em
um simples (e bem-humorado) esquema:
E é assim que a mágica acontece, assim que ganhamos “reforços”
de qualidade um tanto quanto peculiar.
A Grande maioria das contratações vindas dos países vizinhos,
não dão certo, mas temos que admitir que é sim uma atitude inteligente das
diretorias , que buscam economizar, e as vezes descobrem um Conca ou um
Aranguiz. Mas até quando teremos que buscar tantos nomes fora do país? Onde estão
nossos talentos?
Os reforços vem, a torcida gosta, mas uma hora ou outra, o
torcedor acaba percebendo que o gringo, é um “tiuí com grife”.
Texto de Matheus José Vequi