Qualidade embaixo das traves


Dentro do futebol existe o velho clichê que um bom time começa com um bom goleiro. E esse passo importante para se ter uma equipe competitiva é seguido pelo Figueirense há alguns anos. O clube catarinense conta com Gatito Fernández nessa temporada para defender sua meta. O paraguaio vem se destacando nesse Campeonato Brasileiro, com grandes defesas que, se não vem evitando que o time seja derrotado por causa da qualidade do restante do elenco, evita derrotas por placares mais elásticos.

E essa tradição de destacar-se por contar com goleiros de qualidade do Figueira vem de alguns anos. Mais precisamente de 2007, quando o goleiro Wilson transferiu-se para Florianópolis, e lá construiu uma carreira sólida que durou 6 anos e encerrou-se com uma campanha invejável: 331 jogos disputados, 144 vitórias, 87 empates e 100 derrotas, com 52,26% de aproveitamento. Com o Figueirense, Wilson conquistou um título catarinense (2008), foi vice da Copa do Brasil, em 2007, o segundo lugar na Série B de 2010 e foi rebaixado com o time em 2012.
Wilson fez história em sua passagem por Santa Catarina.















Com a saída de Wilson, Tiago Volpi, que chegou ao Figueirense ao término do estadual em 2012, tornou-se o seu substituto na reta final do Campeonato Brasileiro daquele ano, aos 21 anos, atuando nas últimas três rodadas. Nos anos seguintes Volpi foi se firmando cada vez mais no clube catarinense. O goleiro foi importante na volta do time a Série A e em 2014 ajudou o time na conquista do título Catarinense, depois de seis anos de jejum. No Brasileirão de 2014, Volpi foi o goleiro que fez mais defesas difíceis na competição sendo decisivo para a permanência da equipe na elite. Suas grandes atuações chamaram a atenção de alguns clubes, e o goleiro acabou indo para o Queretáro do México, até surpreendendo, pois era perceptível que ele tinha capacidade para defender clube melhor, mais competitivo.
Ainda garoto, Volpi passou a se destacar e gerou muita expectativa. Alguns se decepcionaram com seu destino, o México.











Com a ida de Volpi para o México, o Figueirense encontrou no próprio clube o seu substituto: Alex Muralha. O goleiro chegou em abril de 2014, logo após a conquista do título estadual e estreou no Catarinense de 2015. E, novamente, o time chamou a atenção no Campeonato Brasileiro pelo seu goleiro, sendo um dos arqueiros com mais defesas difíceis, Muralha ajudou o Figueirense a manter-se na Série A. Seu futebol chamou a atenção de alguns clubes brasileiros e ele acabou indo para o Flamengo. Hoje, vem fazendo mais uma grande temporada, sendo chamado recentemente por Tite para defender o Brasil nas próximas duas partidas das Eliminatórias para a Copa do Mundo.
Do Figueirense para o Flamengo: Muralha mantém o bom nível em baixo das traves.














O Figueirense foi no Vitória buscar, para o lugar de Muralha, o goleiro Gatito que ajudou o clube baiano a voltar para a primeira divisão e mais uma vez o clube catarinense acertou na escolha do seu arqueiro. Por mais uma temporada, a equipe vem tendo como seu principal destaque o seu goleiro e poderá, novamente, ter dificuldades de mantê-lo. Mas até lá os torcedores sabem que, como já estão acostumados, o seu time tem alguém de muita qualidade e confiança para defender sua meta.
Compartilhar: Plus