A libertadores do tricolor gaúcho

Na maioria das vezes em que o Grêmio enfrentou uma equipe que joga na altitude na fase de grupos, chegou no mínimo a disputar a semifinal da Copa Libertadores da América, menos em 2011 quando enfrentou León de Huánuco e Oriente Petrolero, acabou caindo nas oitavas.
Nas duas vezes em que foi campeão (1983 e 1995), enfrentou 2 times que jogam na altitude pela fase de grupos. Façamos uma breve retrospectiva.

Participações do tricolor gaúcho na Libertadores da América:
1982: Fase de grupos
1983: Campeão
1984: Vice-Campeão
1990: Fase de grupos
1995: Campeão
1996: Semifinal
1997: Quartas
1998: Quartas
2002: Semifinal
2007: Vice-Campeão
2009: Semifinal
2011: Oitavas
2013: Oitavas
2014: Oitavas
2016: A disputar
O clube tenta apagar a má impressão que deixou nas duas últimas edições que disputou, já que montou um grande elenco em 2013 e teve uma das melhores campanhas na fase de grupos de 2014, nas duas vezes, acabou decepcionando e caindo nas oitavas, para Santa Fé da Colômbia e San Lorenzo da Argentina, respectivamente.
Mantendo a base que ficou na terceira colocação do Brasileirão e com a chegada de reforços como Miller Bolaños, Henrique Almeida, Wallace Oliveira, Fred e Kadu, Roger Machado tenta buscar o troféu tão desejado pela torcida, que não vem há quase 21 anos, em que o treinador era um dos principais jogadores daquele plantel que conquistou a América e quase foi Campeão do Mundo, em cima do Ajax, o Grêmio na época era treinado por Luiz Felipe Scolari.
Alguns jogadores daquele plantel revivendo a conquista

Mas não será nada fácil para o tricolor, o primeiro jogo é distante da Arena, contra o Toluca, no México.
Grêmio está no grupo 6, considerado um dos grupos mais difíceis da Libertadores deste ano, com San Lorenzo (Campeão em 2014), LDU (Campeã em 2008), Toluca (Decacampeão mexicano e bicampeão da Liga dos Campeões da CONCACAF).
Agora um pouco sobre cada um dos adversários do Grêmio na fase de grupos:
Toluca: Terceiro maior campeão nacional, chegou às semifinais dos últimos quatro Mexicanos, em 2014, deixou o tri da Liga dos Campeões da Concacaf escapar no gol qualificado.
A dupla de ataque é seu ponto forte, com o argentino Triverio (27 anos), e o colombiano Uribe (28 anos).
Uribe, comemorando mais um gol pelo seu novo clube

Fundação: 12 de fevereiro de 1917

Cidade: Toluca
Estádio: Nemézio Díez (18.651 lugares)
Técnico: José Cardozo
Classificação: Segundo melhor na fase classificatória do Apertura 2015
Histórico: 2 participações
Melhor colocação: Oitavas em 2007
Principais conquistas: 2 Liga dos Campeões da Concacaf (1968 e 2003) e 10 títulos mexicanos.

Time-base: Talavera; Gerardo Flores, Galindo, Da Silva, Rodríguez; Esquivel, Ortíz (Botinelli), Ríos, Cueva; Uribe, Triverio.

LDU: Protagonista no final da década passada, a LDU perdeu espaço nos últimos anos. Desde 2011, o campeão de 2008 não passa da fase de grupos da Libertadores, e viu o Emelec dominar o cenário equatoriano nos últimos três anos. Após o vice equatoriano, o argentino Claudio Borghi chegou para comandar a reformulação. Os principais reforços foram o meia Alemán e o atacante chileno Puch.
Alemán vem pra agregar a equipe
Fundação:11 de janeiro de 1930
Cidade: Quito
Estádio: Casa Blanca (55.104 lugares)
Técnico: Claudio Borghi
Classificação: Vice-campeão Equatoriano
Histórico: 16 participações
Melhor colocação: Campeão em 2008

Principais conquistas: 1 Libertadores (2008), 1 Sul-Americana (2009), 2 Recopas (2009 e 2010) e 10 Equatorianos.
Time-base: Domínguez; Romero, Araujo, Ayoví; Quintero, Hidalgo, Cevallos, Vega; Alemán, Morales e Tenorio (Puch).

San Lorenzo: Com a bênção do Papa, San Lorenzo entra para a disputa de cabeça erguida. Depois de ser motivo de chacota na Argentina não ter uma Libertadores no currículo e conquistá-la em 2014, terá uma nova Arena, porém deve ficar pronta em 2019. Até lá, segue no Novo Gasômetro. Manteve quase todo o time titular, mas perdeu Edgardo Bauza para o São Paulo. O clube trouxe 6 reforços: Navarro (goleiro), Angeleri, Pedro Franco e Paulo Díaz (zagueiros), Belluschi (meia) e Cerutti (atacante).
Com Cerutti e Belluschi, o CASLA vem forte na briga por uma vaga nas oitavas
Fundação: 1° de abril de 1908
Apelido: El Ciclón
Cidade: Buenos Aires
Estádio: Novo Gasômetro (43.963 lugares)
Técnico: Pablo Guede 
Classificação: Vice-campeão argentino
Histórico: 13 participações
Melhor colocação: Campeão em 2014
Ranking Conmebol: 14°

Principais conquistas: 1 Libertadores (2014), 1 Sul-Americana (2002), 1 Mercosul (2001), 15 Campeonatos Argentinos
Time-base: Torrico; Buffarini, Caruzzo, Angeleri, Mas; Mussis, Belluschi, Ortigoza, Blanco; Cerutti e Cauteruccio.

Será que o tricolor irá se classificar? Quais são os seus palpites?
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