SUCESSÔMETRO - ATLÉTICO DE MADRID


O Atlético de Madrid não chega às oitavas de final no seu melhor momento. O emocional e a qualidade parecem um pouco abaladas e desgastadas nessa altura da era Simeone. Porém, os rojiblancos são sempre cascudos na competição e certamente não largarão o osso tão cedo.


RETROSPECTIVA DAS FASES PRELIMINARES

Regular, o Atleti não sofreu sustos para assegurar sua vaga no mata-mata da Champions. Garantiu, inclusive, sua liderança com uma rodada de antecedência, mesmo estando no mesmo grupo do Bayern de Munique. 

Na primeira partida, os espanhóis visitaram o PSV e ganharam os primeiros três pontos de maneira magra: 1-0 com um belo gol de Saúl Ñiguez. O confronto refletiria as atuações futuras, já que o Atlético de Madrid teria solidez defensiva em tempo integral , mantendo a tradição, e ganharia com placares magros. Contra o Bayern de Munique e Rostov, o placar mínimo apareceu novamente, 1-0, com Carrasco marcando nas duas oportunidades.  
Segurança defensiva continua definindo o Atlético de Madrid. Contudo, a confiança depositada em seus homens de frente tende a aumentar. Gameiro, Carrasco e, principalmente, Griezmann precisam corresponder em campo.


Nessa altura, os comandados de Simeone já encaminhavam sua classificação. No returno, o Atleti enfrentou novamente os russos do Rostov, levando a melhor com grande atuação de Griezmann, que marcou o tento derradeiro nos acréscimos: 2-1. A partida foi marcada como o primeiro jogo em que Oblak, goleiro colchonero, saiu vazado. Na rodada seguinte, os rojiblancos garantiram a liderança do grupo D, com uma vitória por 2-0 contra o PSV. Tranquilos, os espanhóis se deram o luxo de ir à Alemanha e perder para o Bayern por 1-0.

Sem espetáculos, sem sustos. O Atlético de Madrid garantiu sua vaga de maneira sóbria, mesmo sem passar muita empolgação aos adeptos. Tomando apenas dois gols na fase inicial - melhor defesa ao lado da Juventus e do eliminado Copenhague -, os rojiblancos vão às oitavas precisando aquecer mais em campo, ainda mais com o favoritismo que já os persegue desde 2014. 


RESUMO DA TEMPORADA E INÍCIO DE 2017

Das prioridades, restou apenas a Champions League para o Atleti. A equipe já dá sinais de desgaste na sua forma de jogar. Por conta disso, amarguraram uma eliminação na Copa do Rei, nas semi finais, contra o Barcelona.

Como se já não bastasse isso, os colconheros correm totalmente por fora na La Liga. Com uma irregularidade fora do comum, o Atleti se embola no pelotão composto por Sevilla e Real Sociedad entre à 3ª e 5ª colocação, assistindo Barcelona e, principalmente, Real Madrid se distanciando na briga pela taça. 
Diego Simeone precisa cumprir suas metas para continuar tendo a autoconfiança de trabalhar para os rojiblancos, mesmo já sendo considerado um ídolo para seus comandados. 


Explicar a atual situação do Atlético pode ser uma mera análise das partidas jogadas. O clube não venceu nenhum concorrente direto. Sevilla, Real Sociedad e Real Madrid derrotaram os colchoneros, enquanto o Barcelona cedeu um empate.

Ou seja, para salvar a temporada Simeone tem como quebrar o tabu de vice na Champions League. Se assim não fizer, o fim de sua era pelo Atlético de Madrid será - se já não está - colocado em pauta. 


ADVERSÁRIO

O Bayer Leverkusen será o adversário do Atlético de  Madrid nas oitavas de final da UEFA Champions League. Há dois anos atrás, os times se confrontaram pela mesma fase da competição. Os colchoneros levaram a melhor na disputa de pênaltis e se classificaram.
Na temporada 2014/2015, o Atlético de Madrid derrotou os alemães nos pênaltis, ficando com a vaga para as quartas de final da Champions League. Repetir o cenário é a meta colchonera.


O Atleti segue sendo favorito no embate. Os alemães ainda não passaram por um teste tão forte na competição. Apesar de não contar confirmadamente com o goleiro Oblak para o primeiro jogo, os espanhóis têm tudo para confirmar sua vaga.

As equipes se enfrentarão nos dias 21/02, na BayArena e 15/03, no Vicente Calderón.

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