Participando pela 56ª vez do campeonato pernambucano, o Central Sport Club, tradicional clube pernambucano, segue sua busca pelo primeiro título da competição. Já tendo conquistado a Série A2 do estadual e sido 31 vezes campeão do interior, o mais perto que o alvinegro chegou de conquistar a elite estadual foi no ano de 2007, quando foi vice-campeão, ficando atrás somente do Sport.
O Central chega ao hexagonal do título após ter sido
líder do seu grupo na primeira fase do campeonato, desbancando o Vitória de
Santo Antão e Afogados. Essa fase é disputada apenas por times do interior e
serve como fase classificatória para o a fase final, onde os classificados se
juntarão a Sport, Náutico e Santa Cruz, iniciando a briga por uma vaga nas
semifinais do torneio. Nos anos de 2014 e 2015, esta fase inicial chegou a
valer como título do primeiro turno, conquistado inclusive pelo Central no ano
de 2015.
Em 2015 o Central venceu o primeiro turno do pernambucano (Foto: Anderson Melo) |
Em 2017 a patativa briga pelo menos pelo 3º lugar da
competição, que lhe asseguraria uma vaga para disputar Copa do Nordeste do ano
que vem, feito até então inédito na história do alvinegro. O que a torcida não
espera ver de maneira alguma é uma campanha semelhante à do ano passado, onde
somando apenas 5 pontos, o time foi lanterna do hexagonal.
Indo para a 5ª temporada seguida disputando a Série D, o
Central, que tem batido na trave constantemente na luta pelo acesso para a
terceira divisão, sonha em conquistar em 2017 a vaga na Série C do ano que vem.
Para isso, a diretoria aposta no trabalho do treinador Laelson Lima, bastante
rodado pelo interior do futebol de Pernambuco e que já passou pelo Central
anteriormente.
O torcedor que acompanha o futebol pernambucano de longa
data se acostumou em ver o Central sendo tradicionalmente a 4ª força do estado,
porém na década atual a Patativa tem estagnado, sem conseguir fazer grandes
campanhas e vendo o ascendente Salgueiro ocupar esse posto, com participações
muito boas no pernambucano e consolidado na terceira divisão. Para iniciar a
retomada do lugar que conquistou historicamente, o Central tem o seguinte time
base: Murilo; Baiano, Marlon, Tomás e Altemar; Éverton Hora, Vágner Rosa, David
Manteiga e Arthur; Jailson e Kleitinho.
A maior conquista da história Centralina é a Série B de
1986, não reconhecida por alguns, mas motivo de orgulho para a torcida
alvinegra. Central, Criciúma, Inter de Limeira e Treze foram os líderes de seus
grupos e conquistaram o acesso no campeonato que não teve uma nova fase final,
portanto, esses quatro clubes foram considerados os vencedores. Além deste
título, ainda tem outras boas participações na segunda divisão nacional, como o
4º lugar de 1995 e o 5º lugar em 1983.
Nos últimos quatro anos disputou a Série D, e chegou nas
oitavas de final por 3 vezes. Em 2016 não foi bem, caindo na primeira fase, ao
ficar atrás de CSA e Parnahyba, no Grupo A6. Com a vaga garantida para 2017,
sonha em conseguir o acesso e voltar a disputar a Série C, de onde está longe
desde 2008.
O alvinegro de Caruaru, comandado pelo treinador Laelson
virá com tudo para o Pernambucano, para ao menos voltar a figurar entre os
principais clubes do estado, mostrando novamente a força do Agreste do estado.