Ronaldinho Gaúcho teve seu contrato com o Fluminense rescindido nesta segunda-feira, dia 28/09. O pentacampeão não vestirá mais a camisa do tricolor carioca e, aparentemente, não deixará saudades.
O fato de ter sido um grande craque, fazendo campanhas memoráveis por Barcelona e Atlético Mineiro, em nada cooperou na presente temporada. Tendo rápida passagem no Querétaro, do México, o R10 se envolveu em polêmica no seu retorno para o Brasil. Uma suposta negociação com o Vasco fracassou, mesmo estando, segundo Eurico Miranda, 90% fechado com o clube cruzmaltino. Já o rival Fluminense não titubeou e contratou o jogador duas vezes melhor do mundo.
É claro, o torcedor nunca espera que uma contratação seja somente "jogada de marketing". O adepto tricolor esperava boas atuações do meia e ansiava por um agregador, já que possuía um plantel recheado de jovens jogadores que precisavam de orientação e experiência. Ocorre que o Gaúcho não agregou, e após 9 jogos, sem balançar as redes e sem dar nenhuma assistência, saiu pelas portas dos fundos do CT das Laranjeiras.
O questionamento que fica sempre será o mesmo: seria prudente Ronaldinho continuar jogando futebol e, de certa forma, manchando uma vitoriosa carreira? Ou melhor, já que é muito mais vantajoso para o jogador manter-se em campo, recebendo sua gorda remuneração, seria prudente os clubes insistirem no futebol do titular da conquista do Atlético-MG na Libertadores de 2013?
Sob o prisma dos números, R10 não rende mais. Pouco se movimenta, ausenta-se muito, acerta poucos passes para um jogador criativo e, acima de tudo, não produz mais a magia a qual o acompanhou durante o auge. Porém, em se tratando de um jogador com seu retrospecto, o futuro é sempre uma incógnita. Resta-nos esperar pelo desfecho da novela Ronaldinho e futebol.

