Um ano de apostas

Após um bom ano de 2013, no comando de Oswaldo de Oliveira, o Botafogo voltou a libertadores após 18 anos, mas, não manteve o técnico, vendeu Rafael Marques um dos destaques da temporada e perdeu o ídolo e craque Clarence Seedorf que iniciará sua carreira como técnico.
Com a demissão de Oswaldo, e a participação na Libertadores imaginava-se um dos técnicos rodados do mercado, para buscar ao menos uma boa campanha na maior competição do continente, mas a diretoria resolveu apostar num técnico de casa, Eduardo Hungaro, que trabalhava com a base de General Severiano. A diretoria se viu quase que obrigada a apostar, até mesmo para economizar o que gastaria com um técnico "top" do mercado.
 

Jorge Wagner deve comandar o meio campo alvinegro
Com a filosofia de gastar pouco, nenhum grande craque veio para o lugar de Seedorf, mas a diretoria contratou bem, e gastou pouco.
O experiente e muito bom jogador Jorge Wagner, o argentino Mario Bolatti, que apesar da passagem apagada no Inter sabe jogar bola, o também experiente Rodrigo Souto, e o centro avante "El Tanque Ferreyra", que chega com a missão de ser o "9" que a torcida não vê desde Loco Abreu. Outro grande reforço foi a manutenção de Lodeiro, que fez boa temporada em 2013 e deve ajudar na busca pela "copa".


El Tanque é outro pelo qual a torcida espera muito
O time já era bom, e em meu ver se reforçou muito bem, o que aumenta a possibilidade desse ano de apostas dar certo. Hungaro conhece a base e devemos ver uma grande mescla de jogadores jovens e experientes nesse time profissional, ou seja, mais apostas.
O Botafogo pode sim surpreender, não digo com um título, mas como uma campanha que ao menos convença que a diretoria acertou.
Hungaro terá muito trabalho, e demorará para sabermos se é "técnico de libertadores". O primeiro teste veremos nas próximas semanas, já na Pré-Libertadores, onde a torcida nem sequer cogita um vexame "a la Tolima".

Se der certo, esse ano tende a ser o início de um bom ciclo para o clube da estrela solitária.
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