Esse texto vem dar aquela forcinha para o torcedor apaixonado que está sentindo falta daquele ídolo, referência em campo e em liderança. Também sugere meios para que a diretoria possa contornar a situação e melhorar o nível do clube depois de uma grande perda.
Tentaremos fazer tudo isso com uma boa e velha analogia; pense naquele seu velho amor que acabou, ou naquela sua paixão de escola que nunca foi correspondida, aquela pessoa que partiu seu coração e que você demorou a superar, pois então, “quem vive de passado é museu”.
É difícil, desolador, doloroso,. A perda de um ídolo é um duro golpe para o coração de um torcedor apaixonado, mas a vida segue, não adianta chorar e muito menos “cornetar” o jogador. Aqui vão os conselhos para dar a volta por cima e sair da desilusão:
Os 6 passos para superar a perda:
Primeiro passo: Acabou! Supere
Este é simples (na teoria). Não substitua a dor pela raiva, siga em frente! Frases como "estou bem sem ele" ou "não fazia tanta diferença, não me faz falta" quando não verdadeiras não ajudam em nada. Criticar o novo jogador da posição com comparações com seu ídolo também não irão ajudar a superar o problema. O seu ídolo não vai voltar, não adianta chorar, não adianta criticar o atual, não adianta lembrar o quanto o ex lhe fazia mais feliz, acabou, esqueça. O futebol tem dessas, jogadores vem e vão e seu clube sempre fica e ficará.
Segundo passo: Se atreva, experimente o novo
Você “só” precisa de um treinador bom e estudioso (material escasso nas terras tupiniquins). Por um lado é ruim perder uma grande referência, por outro, você ganha liberdade, um novo estilo de jogo, mais velocidade, mais toque de bola, tudo pode ser explorado para uma evolução do time. Uma mudança brusca na forma de pensar o jogo é sempre válida. Você está livre.
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| Sem a referência, seu técnico está livre para mexer as peças na prancheta. É hora de ousar. |
Terceiro passo: Reconsidere flertes antigos
Sabe aquela segunda opção? Aquela que você não ligava muito mesmo tendo características parecidas? Pode ser uma saída mais amenizadora para um meio de temporada. Aquele jogador que possui a mesma função no campo, não é tão bom quanto seu ex, mas é útil e evita aquelas partidas mortas no campeonato em que o time ainda não se encontrou no novo esquema. Neste caso pode ser que você precise de um tempo até resolver se permitir.
Quarto passo: Apoio é importante
Apoio é essencial para não sentir carência, ou seja, aposte na prata da casa. Parcerias na base entre clubes e intercâmbios de jovens jogadores em ligas estrangeiras acrescentam experiência aos jovens. Um time sem categoria de base no cenário nacional ou possui muita grana ou está fadado ao fracasso.
Mas zelar pela prata da casa não é só dever do clube, cabe ao torcedor ter paciência e não “queimar” o garoto da base. O que mais vemos por aí é o craque da base se tornar um grande flop, obviamente a torcida não segura essa bomba sozinha, mas tem sua parte no resultado.
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| Aposte no garoto. Sem pressão, mas com esperança. Ele pode ser sua rota de fuga nos momentos de saudade. |
Quinto passo: Se produza para você e atraia olhares
Estrutura, meus amigos. Ninguém olha para um clube com problemas estruturais, nenhum jogador vai escolher seu novo emprego por simpatia. Estrutura é o básico e já deveria ter sido feito, mas se ainda não foi, vale a pena focar nesta etapa agora para poder ser olhado com desejo no futuro. CT, estádio e um bom departamento médico são fundamentais num clube que quer brigar por alguma coisa.
Sexto passo: Tire o aprendizado e seja grato
Jogar em função de um jogador mata o espirito de um time e cria uma séria dependência que muitas vezes demora a ser sanada. Não repita o mesmo erro, confie mais em você e tenha sempre o controle da situação, JAMAIS dê o comando do barco a um passageiro.
Os anos vividos juntos foram bons, não deixe a mágoa e a raiva mancharem uma bela história, não deixe para contar daqui 20 anos uma história que emociona hoje.
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| Agradeça e não se esqueça. Conte o que você viu, sem mágoa. |




